Gil Arantes troca designer, mas propostas continuam sem qualidade
Mesmo com uma nova identidade visual mais profissional, a campanha de Gil Arantes continua carente de propostas consistentes e estratégias eficientes
Por redação, dia 24 de agosto de 2024
A campanha de Gil Arantes, marcada até pouco antes das eleições pela falta de profissionalismo em suas redes sociais, passou por mudanças notáveis. Durante grande parte da corrida eleitoral, a identidade visual de suas mídias digitais foi amplamente criticada pela ausência de criatividade e qualidade. Os materiais compartilhados tinham uma aparência amadora, sugerindo que eram produzidos por uma equipe sem as qualificações adequadas, resultando em uma comunicação visual pobre e desorganizada.
Após as eleições, Gil Arantes decidiu trocar sua equipe de comunicação visual, substituindo os estagiários por um novo designer, aparentemente mais capacitado. A mudança trouxe uma clara melhoria estética: os layouts estão mais profissionais, com uma identidade visual mais polida e bem trabalhada. No entanto, essa transformação não se refletiu naquilo que realmente importa: a qualidade das propostas e da estratégia.
Apesar da nova aparência visual, as propostas de Gil Arantes continuam sem profundidade e faltam substância. A divulgação de sua campanha permanece limitada a vídeos e banners pouco criativos, focados na imagem do candidato sorrindo e no destaque do número, sem apresentar projetos concretos ou uma visão clara para o futuro da cidade. As reuniões sem resultados e as promessas genéricas ainda dominam a campanha, sem qualquer sinal de inovação ou planejamento estratégico.
Além disso, outro ponto que chama atenção no modo de gestão de Gil Arantes é a valorização de candidatos que se destacam como “estrelinhas”, priorizando a exposição midiática em vez de competência técnica. Resta saber se essa estratégia será eficiente ou não, mas essa é uma resposta que apenas o futuro nos trará.
A questão que fica é: será que, em caso de vitória, Gil Arantes conseguirá oferecer uma gestão que vá além da estética e realmente atenda às necessidades da cidade? Até agora, o que se vê é a perpetuação de práticas ultrapassadas, sem propostas inovadoras ou um planejamento coerente para o futuro, deixando em dúvida a capacidade de transformação real para a população.
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