Candidatos Nanicos de Gil Arantes Temem Ser Deixados de Lado em Campanha Eleitoral
A falta de suporte e o favoritismo por candidatos mais influentes geram insatisfação entre os candidatos menores, que temem perder recursos partidários
Por redação, dia 09 de agosto de 2024
A corrida eleitoral em Barueri tem revelado desafios internos significativos na campanha de Gil Arantes, especialmente no que diz respeito ao tratamento diferenciado entre os candidatos chamados “estrelinhas” e os considerados “nanicos”. Enquanto a chegada dos recursos partidários ainda é aguardada, candidatos menores temem que esses fundos sejam destinados quase exclusivamente aos candidatos mais visíveis e influentes, muitos deles novos na disputa e com maior potencial de votos.
Candidatos Nanicos e a Falta de Atenção
Atualmente, os candidatos nanicos — aqueles que ainda não possuem grande notoriedade ou apoio popular — têm se queixado de uma falta de atenção e suporte por parte da equipe de Arantes. Essa insatisfação surge do fato de que os “estrelinhas”, especialmente os que se uniram recentemente à campanha, como candidatos a vereador, parecem receber mais destaque e recursos. Sem um apoio robusto, incluindo cursos de capacitação e outras formas de assistência, esses candidatos menores enfrentam dificuldades significativas em mobilizar eleitores e construir uma base sólida de apoio.
Um exemplo claro desse descompasso foi a reunião organizada em junho pela pré-candidata Livia Bispo, associada ao que muitos chamam de “segunda divisão” de Gil Arantes. A situação de Livia Bispo, aliada de Arantes, com apenas 23 participantes em sua reunião, foi um contraste desconfortável com as grandes mobilizações geralmente esperadas em uma reunião de amigos promovida por um pré-candidato a vereador. A reunião, considerada fracassada, acabou exposta nos stories de Arantes com uma edição que tentou suavizar o impacto negativo, mas não conseguiu esconder a baixa adesão.
A Falta de Suporte e Suas Consequências
A situação de Livia Bispo é emblemática dos problemas enfrentados pelos candidatos menores. A falta de suporte e treinamento adequado, possivelmente pela ausência de investimentos da equipe de Arantes, resulta em eventos pouco expressivos que acabam por expor a fragilidade dessas candidaturas. Esses encontros, que deveriam servir como plataformas para angariar apoio e mostrar força, acabam revelando a falta de preparo e recursos destinados a esses candidatos.
Esse tipo de gestão, onde apenas os “amigos do rei” são valorizados, enquanto os aliados menores são deixados de lado, levanta sérios questionamentos sobre a capacidade de liderança de Gil Arantes. A analogia pode ser feita com a administração pública: valorizar apenas os altos cargos, enquanto os trabalhadores de base são negligenciados, pode levar a um desempenho insatisfatório e a uma administração desequilibrada.
A Pergunta que Fica
A grande questão que paira sobre a campanha de Gil Arantes é se essa falta de suporte aos pré-candidatos nanicos será refletida em uma futura administração, caso ele seja eleito. A má gestão de aliados evidenciada pela situação de Livia Bispo pode ser um indicativo preocupante de como Arantes poderá lidar com a administração das prefeituras.
Sem a valorização da base e o suporte adequado, a liderança se torna frágil e suscetível a problemas maiores no futuro. A distribuição dos recursos partidários, quando chegarem, será um teste crucial para a campanha de Arantes. Se os temores dos candidatos nanicos se confirmarem, isso pode abalar ainda mais a coesão interna e a percepção pública de sua candidatura. O apoio equitativo e a capacitação de todos os candidatos são elementos essenciais para uma campanha sólida e bem-sucedida, algo que Arantes precisará garantir se quiser manter a confiança de seus aliados e eleitores.
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