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Giro internacional de Lula foi R$ 27 mi mais caro que o de Bolsonaro

Giro internacional de Lula foi R$ 27 mi mais caro que o de Bolsonaro

Por redação – 18 de março de 2024

Uma análise detalhada dos gastos com viagens internacionais de presidentes brasileiros revelou uma gestão mais econômica durante o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL) em comparação ao mesmo período sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2019, o então presidente Bolsonaro passou 38 dias em missões diplomáticas fora do país, distribuídos em 10 viagens internacionais, que cobriram 14 países em diferentes regiões do mundo. O Itamaraty, responsável pelas despesas de representação do Brasil no exterior, registrou gastos totais de R$ 38,8 milhões, sem incluir os custos com voos da Força Aérea Brasileira (FAB).

Comparativamente, o primeiro ano da gestão de Lula em 2023 acumulou gastos de R$ 65,9 milhões em 15 viagens internacionais, abrangendo 24 países ao longo de 62 dias. Os valores, também excluindo os voos da FAB, indicam um aumento de R$ 27,1 milhões em relação ao período correspondente do governo anterior.

Os números, levantados pelo jornal Poder360 e baseados em pedidos via Lei de Acesso à Informação e no Portal da Transparência, demonstram uma economia significativa na abordagem de Bolsonaro às viagens presidenciais. Enquanto o ex-presidente optou por hospedagem, veículos e outros custos que totalizaram R$ 38,8 milhões, Lula registrou despesas substancialmente maiores em categorias similares.

Os dados refletem uma postura de maior austeridade e controle de gastos públicos durante a gestão de Bolsonaro, apontando para um cuidado fiscal que ressoa com a política de responsabilidade econômica. A comparação entre os dois mandatos tem gerado discussões sobre a eficiência e a necessidade dos gastos em viagens presidenciais, alimentando o debate sobre as melhores práticas para a representação internacional do Brasil.

Os números destacam-se como um exemplo de gestão financeira no governo Bolsonaro, que agora serve como um ponto de referência para a discussão sobre o uso de recursos públicos em compromissos internacionais.

Fonte: poder360.com.br

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